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Quer fugir do Twitter de Musk? Oito redes sociais alternativas

No caso de não apoiar a compra do Twitter ou, por outro lado, entender que as possíveis mudanças na plataforma, implementadas por Musk, não são do seu agrado, apresentamos-lhe algumas redes sociais alternativas.
  • Elon Musk, serial entrepreneur, at TED2013: The Young, The Wise, The Undiscovered. Wednesday, February 27, 2013, Long Beach, CA. Photo: James Duncan Davidson
30 Abril 2022, 11h30

Elon Musk, o homem mais rico do mundo segundo a “Forbes”, dono da Tesla e da SpaceX, avançou mesmo com a compra do Twitter, por 41 mil milhões de euros. O movimento do multimilionário acabou por gerar ondas de apoio, mas também de protesto, havendo mesmo quem comece a ponderar abandonar a rede social.

No caso de não apoiar a compra do Twitter ou, por outro lado, entender que as possíveis mudanças na plataforma, implementadas por Musk, não são do seu agrado, apresentamos-lhe algumas redes sociais alternativas.

  • Reddit

O Reddit, foi fundado em 2005, mantém a abordagem estilo “fórum” sob forma de rede social. Os utilizadores podem expressar a sua opinião livremente, sem grandes constrangimentos com a monitorização, ainda que alguns conteúdos mais explícitos não sejam permitidos.

A plataforma divide-se em vários ‘subreddits’, que servem para segmentar temáticas e ajudar os utilizadores a encontrarem conteúdo ou opiniões específicas sobre o que procuram. Adicionalmente, cada publicação está sujeita a uma votação, ou seja, consoante o número de upvotes (votos positivos) ou downvotes (votos negativos) a publicação ganha ou perde relevância.

O Reddit esteve no centro das atenções quando gerou um frenesim à volta das infames “ações de memes” para empresas como a AMC Entertainment (AMC) e Gamestop (GME).

  • Discord

Criado originalmente para a indústria dos videojogos, concretamente para ligar jogadores, o Discord assumiu-se nos últimos anos como uma rede social capaz de ligar amigos ou, simplesmente, ser um ponto de encontro para quem quer partilhar opiniões sobre os mais variados assuntos, à semelhança do que acontece no Twitter.

No entanto, existem muitas diferenças. A começar pela forma como se acede a esta rede social. Para utilizar o Discord é necessário descarregar a aplicação, tanto no smartphone como no computador. Depois, não existe propriamente um ‘feed’ (cronologia), ou seja, funciona por servidores que, tendencialmente, estão agrupados por temáticas. Em alguns casos só poderá aceder a estes espaços mediante convite, embora existam centenas de milhares de servidores públicos.

A plataforma ganhou relevância durante a pandemia de Covid-19, não só pelas ferramentas que possui para o trabalho remoto, mas também pela convergência social que proporciona.

  • Counter Social

A Counter Social apresenta-se como a alternativa prática ao Twitter. A plataforma segue um formato semelhante no sentido de que permite partilhar publicações limitadas até 500 caracteres, mas não possui anúncios e tem uma “tolerância zero a nações hostis”, segundo diz a plataforma.

A plataforma possui vários recursos interessantes, como Counter Share, Emergency Radio Traffic, o que significa que pode aceder a frequências de rádio e videochamadas, onde os utilizadores podem ter conferências privadas online.

Mas para os criativos, o recurso que provavelmente será mais útil são os grupos ‘COSO’. Os grupos COSO são comunidades nas quais os utilizadores podem participar com base nos seus gostos e preferências.

  • Mastodon

Mastodon é provavelmente a alternativa ao Twitter mais semelhante. Segue o mesmo formato de ‘microblogue’, mas possui características adaptáveis, as ‘Mastadon Instances’. Ao inscrever-se na plataforma pela primeira vez, terá de responder a várias perguntas sobre o que gostaria que aparecesse no seu feed e, dependendo das suas respostas, pode ingressar numa ‘Instance’ (temática) especificamente adaptada às suas preferências de conteúdo.

Com cada servidor tem o seu próprio moderador e regras, isto significa que pode ter certeza de que o seu feed foi feito para si de forma personalizada.

  • Substack

A Substack é uma plataforma um pouco mais personalizada que melhor se adequa aos escritores criativos. De acordo com o portal oficial, a Substack “simplifica o início de uma publicação que ganha dinheiro com assinaturas”. Na superfície, o Substack é uma plataforma de cariz informativo por e-mail, mas, na verdade, é muito mais do que isso, com a opção dos utilizadores criarem blogues e podcasts.

O Substack oferece várias dicas, suporte e orientação para escritores e leitores. Visa especificamente autores de blogues, podcasters, escritores, criadores de banda desenhada e jornalistas locais.

Por ser uma plataforma estilo newsletter, o trabalho que cria vai diretamente para os seus seguidores por e-mail. Ainda assim, é uma plataforma gratuita que também tem o potencial de recompensar os autores através do seu sistema de subscritores.

  • Instagram

Dificilmente não conhece esta rede social. A aplicação partilha de fotografias regista mais de 1,3 mil milhões de utilizadores em 2022 e potenciou a criação de uma comunidade diversificada de criadores desde que foi lançada em 2010.

Mesmo que opte por não partilhar o seu trabalho no Instagram, existem milhões de páginas para seguir, das particulares às coletivas, que podem servir de inspiração ao seu negócio, fornecer um escape do quotidiano, consumir notícias, seguir a vida dos atletas/celebridades/artistas ou dos seus amigos.

É uma alternativa mais visual e interativa ao Twitter.

  • TikTok

O TikTok foca-se na partilha de vídeos, com variados propósitos, tornando-se muito popular entre as gerações mais novas, principalmente entre os adolescentes. Ainda assim, são cada vez mais os adultos a criar conta.

É uma plataforma muito orientada para o desempenho, que permite a possibilidade de ganhar grandes audiências para pessoas que, de outra forma, teriam dificuldade.

O TikTok é atualmente responsável por várias tendências que se infiltram no Twitter e Instagram. Com mais de mil milhões de utilizadores, a aplicação está repleto de criadores de conteúdo e, devido ao seu algoritmo exclusivo, há sempre a probabilidade do conteúdo ficar viral.

  • Truth Social

A aplicação desenvolvida a pedido de Donald Trump ficou disponível este ano. A aplicação quer atrair pessoas que se sintam excluídas das redes socais mais conhecidas, principalmente para os utilizadores que, constantemente, têm as suas opiniões apagadas pelas plataformas, devido ao teor tendencialmente polémico, muito associado a informações falsas ou teorias da conspiração.

Apesar do impacto inicial do lançamento, de acordo com os utilizadores, a componente técnica da plataforma ainda não está no seu estado final, ou seja, contém vários ‘bugs’ que podem frustrar quem antecipa uma experiência simples e de fácil uso.

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