O antigo Presidente da República antecipa que a afluência às urnas nestas eleições deverá manter a tendência registada até ao 12h (23,27%), no entanto, voltou a lembrar que o voto não é apenas “um direito, mas também um dever”, argumentando que “só votando a maioria é que existe uma legitimidade do Governo”.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes votou esta tarde no Beato, em Lisboa, acompanhado da mulher, Manuela Eanes.
Aos jornalistas, o primeiro homem a ser eleito democraticamente como Presidente após os 25 de Abril deixou um apelo ao voto e admitiu que a sua preocupação fundamental “é a estabilidade governativa”, explicando que acredita que só assim é possível “responder às reformas exigidas”.
Ramalho Eanes deixou ainda uma reflexão sobre o afastamento das políticas por grande parte da população, expressas na abstenção elevada, dizendo que “as democracias não têm respondido às expectativas que criam”. “Os governos têm responsabilidades e não as têm exercido de maneira convincente”, declarou.
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