Os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante estão proibidos de contactar com José Veiga, principal suspeito do processo “Rota do Atlântico” que deu origem à designada “Operação Lex”, processo que investiga crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagens, branqueamento, tráfico de influência e fraude fiscal e que tem 13 arguidos. O empresário, conhecido pelas suas ligações ao futebol e agora relacionado com bancos em África, é um dos cerca de 30 nomes que fazem parte da lista de proibição de contactos que foi nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, apresentada a Rangel e à ex-mulher pelo Supremo Tribunal de Justiça, sabe o Jornal Económico.
Rui Rangel ficou proibido de contactar com um vasto conjunto de pessoas, incluindo os arguidos na “Operação Lex”, cujos nomes não foram revelados, mas o Jornal Económico sabe que o universo de pessoas que está proibido de contactar passa essencialmente por personalidades com quem teve relações de negócios, como é o caso de José Veiga, que, segundo a investigação, terá transferido cerca de 300 mil euros para contas bancárias do filho do advogado José Santos Martins, tido pela investigação como um alegado testa-de-ferro de Rui Rangel. Transferências que alegadamente se devem a pagamentos de decisões judiciais com intervenção indireta ou direta do juiz do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).
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