O cabeça de lista do Partido Social Democrata (PSD), Paulo Rangel, reconheceu este domingo que o partido “não cumpriu o objetivo que fixou para si próprio”. Paulo Rangel diz que a campanha eleitoral decorreu em “circunstâncias difíceis”, tendo em conta a “nacionalização excessiva” dada pelo Partido Socialista (PS) e pelo primeiro-ministro, António Costa.
“Cumpre reconhecer que o partido tinha fixado dois objetivos: ganhar as eleições e, se tal não fosse possível, subir o patamar conseguido em 2014 e eleger mais eurodeputados. O partido não cumpriu o objetivo que fixou para si próprio”, afirmou o cabeça de lista do PSD, em reação aos resultados oficiais das eleições, numa altura em que faltam apenas apurar os dados de 134 freguesias.
Os dados oficiais, com 95,27% das freguesias apuradas, mais especificamente 2.958 de um total de 3.092 (faltam apenas 134), colocam o PSD como segunda força política, com 23,03%, atrás do PS, com 33,9%. Seguem-se o BE com 9,37%, a CDU com 6,48%, o CDS-PP com 6,02% e o PAN com 4,64% dos votos.
O número um da lista do PSD para as eleições europeias recusa falar em derrota e diz que “o PSD mantém a mesma representação no Parlamento Europeu”. “Verificou-se um aumento dos votos, que no entanto, não se traduz na eleição de mais um eurodeputado”, notou.
“A campanha para estas eleições foi difícil, tendo em conta a nacionalização excessiva e quase exclusiva por ação de António Costa. Nacionalização essa à qual não fomos indiferentes. Denunciámos as lacunas e incoerências do PS e, mesmo nestas circunstâncias difíceis, avançámos”, referiu Paulo Rangel, salientando ainda que “os deputados eleitos pelo PSD vão representar os portugueses no Parlamento Europeu”.
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