O padre Lino Maia, presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade (CNIS) afirma que a Raríssimas “tem de ser salva” e que já está a tratar do assunto com os associados. Em entrevista à Antena 1, adianta que já foi contactado para assessorar o processo. Para o presidente da CNIS, a Raríssimas é uma instituição “inovadora e com um trabalho notável”.
Lino Maia diz estar”chocado” com os cinco milhões de euros que a Raríssimas recebeu do Estado desde 2012. Explica que deveria ter sido o conselho fiscal a fiscalizar as contas e não a Assembleia Geral. “Parece-me que houve aqui uma falha,” sublinha à rádio pública, vincando que estranha o facto de que não tenha havido denúncia para o presidente da Assembleia Geral.
A CNIS não recebeu nenhuma queixa, garante Lino Maia, que lidera há 11 anos a Confederação – sem poderes de fiscalização, apenas de representação e de aconselhamento – que junta quase três mil associadas, entre elas a Raríssimas.
Lino Maia garante que estas instituições têm escrutínio, acrescentando que no último ano e meio mais de mil instituições foram inspeccionadas, com 46 processos instaurados. “No global estamos num número de cumprimento bastante bom”.
O presidente das CNIS explica que apenas 5% das IPSS é que os cargos dirigentes são remunerados, mas adianta que “prefere o voluntariado”.
Sobre José Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Civil, que foi vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas, o padre Lino Maia exprime apenas elogios – “sem dúvida nenhuma o melhor Ministro com quem trabalhei” e “não é pessoa de lavar as mãos e tem uma correcta noção das funções do Estado”.
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