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Raríssimas: Galamba considera que culpa da presidente é “evidente” e que controlo da gestão falhou

Numa mensagem no Facebook, o deputado do PS diz que “as culpas da presidente da Raríssimas” estão “provadas” e são “evidentes”, mas aponta que houve uma falha no controlo da gestão, nomeadamente por parte do tesoureiro da associação.
18 Dezembro 2017, 07h20

O deputado socialista João Galamba considera que “as culpas da presidente da Raríssimas” estão “provadas” e são “evidentes”, mas aponta que houve uma falha no controlo da gestão, nomeadamente por parte do tesoureiro da associação.

Numa mensagem divulgada na sua conta na rede social Facebook, João Galamba esclarece que quando disse, no programa “Sem Moderação”, emitido no “Canal Q” e na rádio “TSF”, na semana passada, que “há uma falha aqui, que é dos denunciadores à TVI”, não pretendia desculpabilizar a presidente demissionária da associação Raríssimas.

“A discussão não era sobre as culpas da presidente da Raríssimas, que todos assumimos como provadas e evidentes, mas sim quem tinha a responsabilidade de as identificar e controlar. Era essa a discussão, não outra. E eu limitei-me a dizer que o Tesoureiro, que lá esteve de 2010 a 2016 e era membro da direcção, não reportou nada, não fez constar nada das contas, não alertou o conselho fiscal e não alertou a assembleia geral”, escreveu.

“A responsabilidade das contas é, em grande medida, do tesoureiro, que, sendo da direcção, as prepara e, juntamente com a presidente, as assina”, analisou, justificando, de seguida: “Quando digo ‘há aqui uma falha e é do denunciador’ estou a falar da falha em controlar a gestão da presidente, não a dizer que o tesoureiro é que é o culpado de tudo, muito menos a desresponsabilizar a presidente da Raríssimas”.

O Jornal Económico noticiou a 14 de dezembro, que João Galamba, deputado do Partido Socialista, comentou, no programa “Sem Moderação”, emitido no Canal Q e na rádio TSF, a polémica em torno da Raríssimas, e, no que diz respeito a responsabilidades ao nível da fiscalização, fez considerações sobre quem devia ter denunciado a situação das contas da associação.

“Há uma falha aqui, que é dos denunciadores à TVI”, referiu o deputado, esclarecendo que o dever do tesoureiro, “tendo essa informação, deveria ter sido o de sinalizar nas contas da instituição e os órgãos internos da Raríssimas, porque esses sim é que têm o dever de fiscalização do normal funcionamento do dia a dia da instituição”.

O deputado socialista referiu que nas contas que chegaram à Assembleia Geral “sem qualquer sinalização do tesoureiro”.

“Não há nenhuma referência a gestão danosa, a faturas de gambas, de vestidos de alta costura, ou o que seja, nas contas”, disse.

João Galamba frisou ainda que lhe fez confusão que “pessoas que não alertaram em 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, são as mesmas que, já tendo essa informação, escolhem alertar um canal de televisão para o fazer quando já lá não estão”.

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