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Raríssimas: Inspetores da Segurança Social visitam Casa dos Marcos

O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, já tinha afirmado que as autoridades “estavam no terreno”.
13 Dezembro 2017, 16h46

Inspetores da Segurança Social deslocaram-se hoje à Casa dos Marcos, um projeto da associação Raríssimas. O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, já tinha afirmado que as autoridades “estavam no terreno”, e que “num prazo muito breve” as questões sobre a polémica em torno da associação sejam esclarecidas.

Fonte oficial do Ministério do Trabalho indicou à Lusa que hoje foi dado início à inspeção na Associação Raríssimas, localizada na Moita, onde fica a Casa dos Marcos, unidade de saúde e apoio social da instituição.

O Ministério Público estava também já a investigar a instituição, após uma denúncia anónima.

Esta segunda-feira, o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, afirmou que não teve conhecimento prévio sobre as denúncias que foram feitas, e divulgadas pela TVI, sobre a gestão danosa da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras.

O ministro disse em conferência de imprensa que “não é verdade que tenhamos tido conhecimento desta gestão danosa”, sublinhando que não soube do caso antes, “nem em agosto nem, nem em outubro”, exemplificou, acrescentando que “o Instituto da Segurança Social desencadeou um conjunto de procedimentos dirigindo ao serviço de fiscalização”, que “iniciou um  processo de averiguações”.

O governante assegurou aos meios de comunicação social que apenas teve conhecimento dos casos relatados no momento em que foram contactados pela estação televisiva TVI. “Nunca foi entregue ao meu gabinete ou ao da senhora secretária de Estado denúncias de gestão danosa. (…) Obviamente que, no conhecimento dessas peças (…), foi nossa decisão, depois de avaliarmos a situação, solicitarmos ao senhor inspetor-geral da Inspeção-Geral do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social que, com caráter de urgência, fosse feita uma inspeção global à instituição”, reaçou o ministro da tutela.

O Ministério do Trabalho junta-se, assim, à Procuradoria-Geral da República no leque de entidades que estão a investigar o caso. O Ministério Público confirmou esta segunda-feira que está em curso um inquérito à gestão da Raríssimas, desde o final do mês passado e que está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, cuja origem partiu de uma “denúncia anónima”.

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