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Reator de fusão que “imita o Sol” está a ser criado com a participação do ISQ

O projeto conjunto dos EUA, Japão, Rússia, Coreia do Sul, China, Índia e União Europeia tem a participação do Instituto de Soldadura e Qualidade, capacidade de produzir 500 MW e representa um investimento de 20 mil milhões de euros.
13 Agosto 2020, 07h50

Chama-se ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) e é, segundo uma nota do ISQ, o «maior investimento científico da atualidade». Este reator que «imita o Sol» terá, quando estiver terminado, «a capacidade de produzir 500 MW, o suficiente para iluminar 325 mil habitações».

O projeto conjunto dos EUA, Japão, Rússia, Coreia do Sul, China, Índia e União Europeia tem a participação do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) e representa um investimento de 20 mil milhões de euros.

Segundo o ISQ, o ITER tem é o «primeiro reator experimental de fusão nuclear, do tipo Tokamak, capaz de gerar um retorno de energia positivo e demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear como fonte de energia limpa».

A empresa nacional vai ter um papel ligado à «formação, inspecção, ensaios, desenvolvimento de tecnologia de controlo não destrutivo, engenharia de processos de ligação» e serviços de apoio à «engenharia de base (design e análise)». Os contratos do ISQ com o ITER valem 22 milhões de euros, acumulados desde 2007, ano em que o projecto começou a ser delineado.

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