O Citigroup apresentou resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas de Wall Street, impulsionados pelo desempenho da banca de retalho e as receitas e às operações de trading de renda fixa.
No último trimestre de 2019, as receitas do banco liderado por Michael Corbat ascenderam a 18,4 mil milhões de dólares, 7% acima dos 17,9 mil milhões estimados por Wall Street. O banco reportou lucros de cinco mil milhões de dólares, o que corresponde a um ganho por ação de 2,15 dólares, acima das previsões.
As receitas com as operações de trading subiram 49%, em termos homólogos, embora no último trimestre de 2018 este segmento de negócio tenha tido um fraco desempenho. As receitas da banca de investimento subiram 6%, contrariamente ao que a gestão do Wells Fargo tinha antecipado, tendo anunciado há um mês que não teriam grandes alterações face ao último trimestre do ano passado. Já as receitas em equity trading caíram 23% em termos homólogos devido ao mau desempenho da atividade de negociação de produtos derivados.
Michael Corbat disse, em comunicado, que o banco “conseguiu um crescimento equilibrado transversal aos produtos e geografias, acabando o ano a crescer há 16 trimestres consecutivos nos empréstimos e nos depósitos”. “A banca de investimento continuou a ganhar quota de mercado e, apesar do contexto de baixas taxas de juro, as receitcas com as obrigações do tesouro (…) cresceram”, frisou o CEO do Citigroup.
Em 2019, o Citigroup apresentou 19,4 mil milhões de dólares em lucros, um aumento homólogo de cerca de 8%. As ações do Citigroup estão a subir 2,31% em Wall Street para 82,57 dólares.
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