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Receitas das vendas da Comporta ficam em Portugal

As autoridades nacionais pediram ao Brasil o arresto dos ativos das sociedades direta e indiretamente detidas pelas sociedades do GES.
24 Janeiro 2017, 08h18

A justiça nacional permitiu a alienação da herdade que pertencia ao Grupo Espírito Santo na Comporta, desde que os proveitos da venda ficassem em Portugal.

Segundo avança o relatório dos curadores de insolvência da Rioforte, divulgado pelo Jornal de Negócios, “O produto líquido da venda será depositado numa conta bloqueada pelas autoridades portuguesas”.

O processo de alienação da Herdade da Comporta – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, responsável pela gerência dos projetos turísticos e imobiliários daquele empreendimento iniciou-se em setembro passado com o acordo das autoridades judiciais portuguesas, mas propostas para aquisição dos 57% pertencentes à Rioforte tinham de ser entregues até novembro.

A alienação das ações da Herdade da Comporta – Atividades Agrosilvícolas e Turísticas ainda está em preparação, segundo avança o jornal, sendo também neste caso as receitas alvo de arresto.

Há mais de dois anos que está a decorrer a venda da herdade.

Portugal aceita assim a venda de bens do Grupo Espírtito Santo na condição das  receitas ficarem na posse da justiça portuguesa. As autoridades nacionais pediram ao Brasil o arresto dos ativos das sociedades direta e indiretamente detidas pelas sociedades do GES, suspendendo a alienação da empresa Companhia Brasileira de Agropecuária – Cobrape.

A venda do grupo no Paraguai não foi afetada pelo arresto, estando previsto o lançamento para breve.

 

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