Receitas do turismo sobem 12,4% em 2014 para 10,4 mil milhões

As receitas do turismo em Portugal aumentaram 12,4% em 2014, face ao ano anterior, para 10,393 mil milhões de euros, anunciou hoje o secretário de Estado da tutela, Adolfo Mesquita Nunes. “O banco central confirmou que 2014 foi o melhor ano do turismo em Portugal, em que todos os recordes foram batidos”, afirmou o governante, […]

As receitas do turismo em Portugal aumentaram 12,4% em 2014, face ao ano anterior, para 10,393 mil milhões de euros, anunciou hoje o secretário de Estado da tutela, Adolfo Mesquita Nunes.

“O banco central confirmou que 2014 foi o melhor ano do turismo em Portugal, em que todos os recordes foram batidos”, afirmou o governante, na apresentação dos novos dados das receitas turísticas, hoje divulgados pelo Banco de Portugal.

Em causa, de acordo com o secretário de Estado, está um contributo de mais de 7000 milhões de euros para a balança comercial portuguesa e que representa 80% do défice da balança comercial de bens.

Adolfo Mesquita Nunes sublinhou que o recorde no setor se estende igualmente às dormidas e proveitos da hotelaria, que em 2014 cresceram, respetivamente, 11% (para 46,1 milhões de dormidas) e 12,8%.

“As receitas da hotelaria cresceram mais do que as dormidas, o que significa que cada dormida foi mais rentável e o crescimento não é à custa de baixos preços”, disse o mesmo responsável.

“Estes resultados são da exclusiva responsabilidade do setor privado do turismo”, acrescentou ainda o secretário de Estado.

“Quanto menos políticos uma empresa encontrar pelo caminho, mais turistas conseguirá trazer para Portugal”, disse.

Já o ministro da Economia, Pires de Lima, comentou os novos dados sobre o turismo no final da assinatura de um protocolo entre a ANA – Aeroportos e o Turismo de Portugal, falando sobre as receitas turísticas: “É bom saber que tanto em 2013 como agora, em 2014, Portugal à sua escala conseguiu crescer três vezes mais do que os espanhóis, quatro vezes mais que os italianos e duas vezes mais do que os franceses”, afirmou.

OJE/Lusa

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