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Recessão de 10% na Guiné Equatorial trava crescimento dos PALOP

Crescimento dos PALOP ficaria na ordem dos 3% não fosse a crise económica que se verifica na Guiné Equatorial, estima o FMI.
25 Outubro 2016, 11h53

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o crescimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) seja afetado pela forte recessão que atinge a Guiné Equatorial.

No relatório sobre as perspetivas económicas regionais para a África Subsariana, o FMI estima que a recessão possa atingir na Guiné Equatorial os 10% este ano e 5,8% para o próximo, o que pode vir a condicionar o PIB dos PALOP, com o crescimento estimado na ordem dos 1,3% em 2016.

A média de crescimento dos PALOP – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial – chegaria a praticamente 3%, não fosse a contração da economica da Guiné Equatorial.

Também Angola registou este mês uma baixa acentuada no seu crescimento económico. O FMI espera uma estagnação este ano e um crescimento de 1,5% em 2017. O presidente do país afirma que esta “perda de pujança” nada tem a ver com Portugal e mostra-se otimista quanto às previsões de crescimento.

Dentro dos PALOP, a Guiné-Bissau será o país lusófono africano a registar o maior crescimento, com uma expansão económica estimada nos 4,8%. Apesar das múltiplas crises que enfrenta, Moçambique também tem conseguido dar a volta e prevê-se um crescimento de 4,5% no PIB deste país africano, que ainda assim será o mais baixo do século.

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