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Reclamações contra serviços públicos dispararam 19% em 2021

As reclamações dos consumidores sobre os Serviços Públicos em Portugal subiram 19% no ano passado em relação a 2020, num total de 16 mil de participações que visam principalmente IMT, a Segurança Social, as Câmaras Municipais e o SNS, de acordo com números avançados hoje pelo no Portal da Queixa.
19 Janeiro 2022, 12h24

As reclamações dos consumidores sobre os Serviços Públicos em Portugal subiram 19% no ano passado em relação a 2020, num total de 16 mil de participações que visam principalmente IMT, a Segurança Social, as Câmaras Municipais e o SNS, de acordo com números avançados hoje pelo no Portal da Queixa.

“Entre o dia 01 de janeiro e o dia 31 de dezembro de 2021, o Portal da Queixa recebeu na sua plataforma 15.984 reclamações dirigidas aos serviços públicos”, explica a entidade numa nota enviada à comunicação social.

 

Veja a lista das entidades do setor público que geraram maior insatisfação entre os consumidores:

  •  IMT (5.123)
  • Segurança Social (2.080)
  • Câmara Municipal e Municípios (1.903)
  • Serviço Nacional de Saúde (1.573)
  • IRN – Instituto dos Registos e Notariado (786)
  • TAP (752)
  • SEF (627)
  • INE (404)
  • Ministério da Educação (403)
  • Autoridade Tributária e Aduaneira (350)

 

De acordo com o estudo do Portal da Queixa, a maior parte das reclamações recebidas pelo IMT dizem respeito aos constrangimentos encontrandos aquando da renovação, emissão ou troca da carta de condução.

Quanto à Segurança Social, os consumidores queixaram-se de dificuldades com a atribuição de Subsídios, Pensões, Reformas e Apoios.

“Durante décadas, o serviço público foi estigmatizado pela sua ineficiência e falta de supervisão, por parte de uma entidade isenta e independente, que pudesse elevar os padrões de qualidade do serviço prestado, ao nível da exigência encontrada nos setores privados. Ora, constituindo essa solução uma utopia, na medida em que seria necessário criar mais um organismo do Estado para regular o próprio Estado, criando um paradoxo, nada melhor do que os cidadãos que experienciam e contribuem para essa melhoria contínua, assumirem a liderança no escrutínio da satisfação, através de plataformas equidistantes e transparentes como o Portal da Queixa. Com a democratização da reclamação, por via de canais online sem o crivo do Estado, consegue-se obter a real perceção dos organismos que não são estrangulados pelas incapazes decisões do poder político, dando espaço e visibilidade à excelência do serviço público, como serve de exemplo o sucesso da AT, junto dos contribuintes”, comentou Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa e Global CEO da Consumers Trust.

 

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