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Reclamações sobre burlas nas redes sociais disparam 654% nos primeiros cinco meses do ano

Facebook e Instagram são as redes sociais onde acontecem mais casos destes e a iliteracia digital é um dos motivos, de acordo com o Portal da Queixa, que fez um levantamento de dados.
29 Junho 2022, 17h46

As reclamações relativamente a burlas em lojas das redes sociais não param de aumentar. Nos primeiros meses do ano, o número de queixas subiu em flecha, com um aumento de 654% em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com uma análise do Portal da Queixa.

Divulgados esta quarta-feira, na véspera do Dia Mundial das Redes Sociais, os dados servem de alerta relativamente a “um grave problema com as lojas que surgem nas redes sociais”, visto que o levantamento destes números deixa a certeza de que existem “inúmeros casos de burlas online”.

Encomendas que não chegam, dificuldade de contacto com os vendedores e até lojas que deixam de existir, são os principais motivos denunciados pelos utilizadores. O Facebook é a plataforma com uma maior quantidade de reclamações (60%), seguido pelo Instagram (29%).

De acordo com o Portal da Queixa, a falta de literacia digital dos consumidores conduz a muitos dos casos de burla online, como explica o fundador, Pedro Lourenço. “A facilidade com que se cria uma loja online nestas redes sociais origina a que pessoas mal intencionadas encontrem aqui uma forma fácil e rápida de enganar os consumidores, sobretudo os menos informados, que são um alvo mais fácil de cair neste esquema”, sublinha.

Ainda assim, o homem forte do Portal da Queixa defende que as compras online são seguras caso os utilizadores estejam precavidos.

“Comprar online sim, mas é importante estar bem informado, ter atenção redobrada, é preciso antecipar situações e prever riscos. Em caso de dúvida, pesquisar pela marca ou em caso de burla, é  importante denunciar sempre em plataformas como o Portal da Queixa”, lembra Pedro Lourenço.

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