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Recompensa é o maior incentivo ao trabalho nas empresas, conclui estudo

A aposta na recompensa dos colaboradores é o principal fator de retenção nas organizações, conclui um estudo realizado pela Neves de Almeida | HR Consulting, em parceria com o INDEG-ISCTE.
9 Fevereiro 2017, 18h05

Os colaboradores consideram importante haver uma maior aposta ao nível das recompensas dos colaboradores (70,0%) e ao nível do desenvolvimento das pessoas (61,4%). As recompensas, nas quais se incluem remuneração, benefícios e bónus, surgem, assim, como o principal fator de retenção nas empresas.

O gosto pelo trabalho desenvolvido vem a seguir. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a relação com os colegas, as condições de trabalho e a segurança do emprego são outros fatores de retenção a ter em conta.

O estudo, apresentado esta sexta-feira no Museu do Oriente, em Lisboa, fundamenta a primeira edição do Prémio Índice da Excelência 2016, promovido pela Neves de Almeida | HR Consulting, em parceria com o INDEG-ISCTE, a Human Resources Portugal e a Executive Digest.

Outra das conclusões é de que quanto maior a dimensão da empresa, menos positiva é a avaliação que os colaboradores fazem dela. Nas unidades de pequena dimensão, os valores de satisfação situaram-se entre 67% e 76,3%, contra valores entre 55,5% e 66,9% nas grandes empresas.

No global, a Excelência do Clima obteve os melhores resultados de satisfação por parte dos colaboradores (73,7%), contrariamente à Excelência da Gestão de Recursos Humanos (64,5%), que contou com um menor nível de satisfação.

Os setores que apresentam melhores resultados são Consultoria e Serviços Profissionais; Tecnologia, Media e Telecomunicações; Saúde e Farmacêuticas. No lado oposto, com resultados mais baixos, encontra-se o Sector público e Hotelaria, Turismo, Desporto e Ensino.

Segundo Pedro Rocha e Silva, Partner da Neves de Almeida | HR Consulting, o “estudo surge já como uma ferramenta válida e urgente para eficazmente compreender a relação estabelecida entre organizações e colaboradores, e para potenciar a implementação de soluções adequadas. Este é o primeiro passo para desenvolver estratégias segmentadas e customizadas, que vão de facto de encontro às reais necessidades dos profissionais, seja numa perspetiva de exercício da sua função atual seja tendo em conta as expetativas e ambições de crescimento de cada um.”

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