Refeições, higiene pessoal e medicamentos. Câmara de Lisboa reforça medidas de apoio social

A Câmara Municipal de Lisboa vai reforçar as medidas de apoio social destinadas a crianças, idosos, pessoas em situação de sem abrigo e profissionais dos serviços essenciais. Com as escolas encerradas e muitas famílias em casa, a autarquia de Lisboa vai abrir cozinhas e refeitórios em toda a cidade para alimentar os mais carenciados, espaços para quarentena e vai prestar apoio aos que se encontravam em Centros de Dia que tiveram de ser encerrados.

“Na nova fase de resposta à pandemia, com escolas encerradas e muitas famílias em casa, as respostas sociais serão mais fortes, com quatro medidas fundamentais dirigidas aos mais pobres, aos mais idosos, mais vulneráveis e a todos os profissionais da linha da frente”, explica a autarquia de Lisboa, num comunicado enviado às redações.

No pacote de medidas que vão ser adotadas estão a abertura de 26 cozinhas e refeitórios em escolas por toda a cidade para “garantir a alimentação completa do dia aos alunos beneficiários da ação social escolar”. No que toca aos idosos, a Câmara de Lisboa vai garantir “refeições quentes, higiene pessoal e medicamentos”, abrangendo cerca de quatro mil pessoas a quem já é prestado este apoio, a que se juntam aqueles que se encontravam em Centros de Dia que tiveram de ser encerrados e aqueles que não têm autonomia para confecionar as próprias refeições.

Para a população em situação de sem-abrigo, a Câmara liderada por Fernando Medina quer assegurar que todos os centros de acolhimento têm planos de contingência e as medidas de higienização são reforçadas. A autarquia quer ainda que os centros de acolhimento tenham espaços de isolamento para casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19) e está prevista a abertura de dois novos espaços “com todas as condições para quarentena”.

O executivo camarário compromete-se ainda esta semana a instalar um centro de acolhimento no pavilhão do Casal Vistoso. O espaço destina-se a receber quem não se encontra nos centros existentes, de forma a prevenir caso de infeção e assegurar o apoio social necessário a essas pessoas.

Tal como já tinha sido noticiado, vão estar ainda abertas nove escolas da cidade para acolher os filhos dos profissionais dos serviços essenciais, de saúde, forças de segurança, bombeiros.