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Refugiados em Portugal controlados por polícias e secretas

A maior preocupação é o medo de infiltração de membros do Estado Islâmico no país.
  • Alkis Konstantinidis/Reuters
21 Setembro 2016, 11h51

A policia e as secretas portuguesas estão a monitorizar de forma indirecta a situação dos Refugiados em Portugal. Esta prática começou a ser rotina logo que os primeiros grupos que fugiram à guerra da Síria chegaram ao nosso país. A notícia é avançada hoje pelo Diário de Notícias.

As forças policiais que acompanham mais de perto os processos destes migrantes, desde os centros na Grécia e Itália até ao nosso país, informam os representantes das outras entidades representadas na UCAT (os serviços de informações, PJ, PSP) sobre qualquer incidente ou situação que possa ser suspeita.

Ausências prolongadas das residências, contactos com estrangeiros estranhos ao grupo, comportamentos antissociais, são alguns dos sinais a que o SEF e a GNR, que tem responsabilidade da segurança pública sobre a maior parte das localidades onde se encontram estas pessoas, estão mais atentos.

Este controlo é feito de forma indireta (sem vigilâncias aos refugiados), através de contactos regulares com as entidades locais envolvidas no acolhimento, entre as quais as autarquias, os assistentes sociais e as organizações não governamentais. Até agora, segundo o DN, nada com este enquadramento foi reportado.

A grande preocupação que está na origem desta monitorização é o medo da infiltração de membros do autoproclamado Estado Islâmico no país.

De acordo com dados oficiais do SEF até ao momento foram recebidos em Portugal 526 refugiados vindos de Itália e Grécia.

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