[weglot_switcher]

Regresso às aulas: 43% das famílias tencionam fazer compras online

Os portugueses procuram cada vez mais a Internet para efetuar as suas compras de material escolar. De acordo com o estudo do Observador Cetelem sobre o Regresso às Aulas, este período registará um grande aumento de compras efetuadas em canais online. Quase o dobro face ao ano passado.
29 Agosto 2017, 07h00

Está a crescer o número de consumidores que tencionam fazer compras online, 43%, um valor que praticamente duplica o registado em 2016, que não ultrapassou os 22%. Ainda assim, as papelarias continuam a ser o principal local de compras, escolhido por 81% dos portugueses inquiridos, e logo a seguir os híper e supermercados (70%).

A conclusão é do Observador Cetelem que fez um estudo sobre o regresso às aulas e concluiu que as compras de material escolar online estão a aumentar significativamente, apesar de as papelarias tradicionais e de os hipermercados ainda serem as principais preferências dos consumidores. A opção de pagar a crédito parece também estar cativar cada vez mais as famílias: 36% tencionam pagar compras a crédito

O Regresso às Aulas será marcado este ano por um grande aumento de compras efetuadas em canais online, com 43% dos consumidores a considerarem este meio para o efeito. De acordo com o estudo do Observador Cetelem, é um dado significativo, pois entre 2014 e 2016 o valor manteve-se estável, em torno dos 22%, sensivelmente metade do registado este ano.

Ainda assim, segundo o estudo, a opção maioritária das famílias portuguesas continua a fazer-se com recurso às papelarias e híper e supermercados. 81% dos inquiridos referem as papelarias tradicionais para a compra de material escolar, mais 1% do que em 2016, enquanto 70% recorre aos hiper e supermercados (75% no ano anterior).

“Estes indicadores corroboram uma tendência que se tem verificado nos últimos anos”, realça o Observador Cetelem. Para 2017, 59% dos consumidores pretendem comprar o material escolar num único momento. É um aumento de 5% face a 2016 e de 18% perante os indicadores de 2014. Em contrapartida, a compra de material ao longo do ano tem diminuído, pois se em 2014 era a forma escolhida por 57% dos inquiridos, no ano passado o valor ficou-se pelos 44%, e este ano prevê-se que não ultrapasse os 37%.

“A procura dos canais online para as compras de material escolar, e não só, é uma tendência que se verifica e generaliza cada vez mais. Estes números não surpreendem e, por certo, aumentarão nos próximos anos. A possibilidade de adquirir livros comodamente, com acesso a promoções e pagamento em prestações sem custos adicionais é uma fórmula que se revela atraente para as famílias portuguesas”, adianta Pedro Camarinha, diretor distribuição do Cetelem.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.