Um tribunal britânico aprovou esta quarta-feira, 20 de abril, a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, revela o “The Guardian”. O fundador da WikiLeaks é acusado de espionagem pelo governo norte-americano, mas até agora nunca foi possível concretizar a extradição.
No entanto, a publicação adianta que a decisão final está a cargo da Secretária de Estado para os Assuntos Internos, Priti Patel, o que significa que o julgamento de Assange nos Estados Unidos pode não avançar num futuro próximo.
O pedido formal da extradição foi emitido esta quarta-feira, mas o fundador da WikiLeaks ainda está em posição de contestar a decisão do tribunal britânico.
Julian Assange é acusado de 18 crimes depois da publicação de milhares de ficheiros confidenciais em 2010 na página da WikiLeaks. Caso chegue aos Estados Unidos, Assange será julgado sob o Ato de Espionagem e pode vir a enfrentar um máximo de 175 anos de prisão.
Assange surgiu aos magistrados britânicos perante videochamada, numa duração de sete minutos, onde apenas disse o seu nome e data de nascimento, segundo a “CNN”.
A extradição do fundador da WikiLeaks já foi alvo de várias sessões em tribunal desde a sua prisão. No início do ano passado, um tribunal já tinha decidido que Assange não podia ser extraditado porque seria “opressivo” à sua saúde mental. De relembrar que o fundador da WikiLeaks esteve exilado durante sete anos na embaixada do Equador no Reino Unido.
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