Foram divulgados esta quarta-feira pelo instituto de estatística britânico, os dados sobre a inflação no Reino Unido em dezembro de 2022, e observou-se o abrandamento pelo segundo mês consecutivo.
Em dezembro de 2022, o Reino Unido registou uma taxa de 10,5%, face aos 10,7% registados em novembro do mesmo ano. A diminuição dos preços dos combustíveis e das roupas, representou um impacto significativo na descida da inflação, mas os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas registaram o maior aumento desde 1977, de 16,8%. O queijo, ovos e leite foram os líderes da inflação, apresentando com aumentos mais acentuados.
Em outubro do ano passado, a taxa de inflação registou o valor mais elevado de sempre, fixando-se em 11,1%. Para o presente ano, o Banco de Inglaterra prevê que a taxa se encontre nos 5%, com a ajuda da estabilização dos preços da energia.
Para este ano é esperado uma contração da economia da Grã-Bretanha e que o Banco Central aumente a sua taxa de juro para 4% em fevereiro.
O ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, disse que as altas taxas de inflação eram um pesadelo para os orçamentos das famílias, más para os negócios e que levavam a um aumento generalizado das greves, mas que “por muito dura que fosse a realidade era preciso manter-nos fieis ao nosso plano para a derrubar”, segundo a “Reuters”.