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Drew Houston rejeitou a Apple e é hoje o “novo-rico” de Wall Street

Atualmente, com 35 anos de idade, Drew Houston é desde 2014, um dos homens mais ricos do mundo para “Forbes”, que à época, avaliou a empresa em 10 mil milhões de dólares, após uma ronda de financiamento privado.
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26 Março 2018, 19h19

O “novo-rico” de Wall Street, Drew Houston, o fundador e CEO da Dropbox, tem uma história peculiar. Antes de colocar a empresa de armazenamento de dados na ‘cloud’ em Wall Street na sexta-feira, 23, e elevar o valor de cada ação em 21 dólares, Houston recusou trabalhar para a Apple, em 2011, e em 2014 já estava na lista dos mais ricos do mundo da “Forbes”.

Drew Houston não é o primeiro a recusar trabalhar para um gigante, para conseguir investir na sua criação com o objetivo de colocá-la em bolsa. Antes de Houston, Evan Spiegel, criador do Snapchat, também recusara trabalhar para um gigante, a rede social Facebook, e em 2017 conseguiu colocar a sua aplicação móvel de telecomunicações no tecnológico Nasdaq.

Mas o foco é Drew Houston, o inventor “caixa virtual” que é capaz de armazenar milhares de milhões de dados na ‘cloud’ e que só no primeiro dia de capitalização no Nasdaq viu as ações da nova cotada subirem o valor inicial em 35%, conferindo-lhje uma capitalização de 12,4 mil milhões de dólares.

Atualmente, com 35 anos de idade, Drew Houston é desde 2014, um dos homens mais ricos do mundo para “Forbes”, que à época, avaliou a empresa em 10 mil milhões de dólares, após uma ronda de financiamento privado.

Na sexta-feira, o norte-americano natural do estado do Massachussets, que estudou no MIT – Massachusetts Institute of Technology, o “santo graal” da tecnologia, viu a sua empresa ter a melhor entrada em bolsa, desde o Snapchat em 2017.

Este é um histórico a registar, se tivermos em conta que a Dropbox tem apenas onze anos de existência e que Drew Houston detém uma participação maioritária de 24%, no valor de três mil milhões de dólares. Após a fundação da Dropbox, o agora empresário vendeu 2,3 milhões de ações da empresa, agora cotada em Wall Street, conseguindo quase 50 milhões de dólares numa ronda de financiamento privado.

A convicção de Houston na Dropbox foi tal, que o norta-americano rejeitou uma oferta da Apple, em 2011, para comprar a empresa por 800 milhões de dólares. A Dropbox foi pioneira no que respeita à exploração de ferramentas e vantagens em armazenar e compartilhar dados e arquivos através da ‘cloud’.

A aposta de Houston parece ter corrido bem. Nos últimos três anos, a empresa passou de 604 milhões para 1,1 mil milhões de dólares em faturação. No mesmo período, o prejuízo diminuiu de 326 milhões para 112 milhões de dólares.

Sobre Houston e a Dropbox, os analistas aguardam agora pelo desenvolvimento da nova cotada em Wall Street. O termo de comparação é o Snapchat, que no primeiro dia em bolsa viu o valor das suas ações valorizarem 40%, embora, atualmente, a empresa de Spiegel negocei abaixo dos 17 dólares.

O Dropbox tem 500 milhões de utilizadores em 180 países. Além de Drew Houston, a existem mais três investidores relevantes a gerir a tecnológica: Arash Ferdowsi, co-fundador cuja participação está avaliada em cerca de 1.000 milhões; a empresa de capital de rsico Secuoia e a empresa de software Salesforce.

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