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REN corta investimento na rede em 30% para 814 milhões de euros até 2027

No plano entregue há três anos, a REN previa investir mais 30% que no novo Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte de Eletricidade (PDIRTE). A redução poderá, no entanto, agradar ao regulador, que tinha avaliado o anterior valor como demasiado dispendioso.
15 Fevereiro 2018, 19h00

A REN – Redes Energéticas Nacionais pretende investir 814 mil milhões de euros na rede nacional de eletricidade entre 2018 e 2027, de acordo com o novo Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte de Eletricidade (PDIRTE). O valor significa uma diminuição de 30% em relação ao que a REN previa investir em 2015, para o mesmo período temporal.

A proposta foi enviada esta quinta-feira para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e irá estar em consulta pública até dia 28 de março. A redução de 1.165 milhões de euros para 814 mil milhões poderá, no entanto, agradar ao regulador, que tinha avaliado o anterior plano como sendo um investimento demasiado pesado.

Segundo o novo plano, até 2022, a REN propõe alocar 244 milhões de euros em projetos base, ou seja, “que terão necessariamente de se realizar para garantir a segurança e a operacionailidade da RNT [Rede Nacional de Transporte], bem como para responder às necessidades de reforço de alimentação à RND [Rede Nacional de Distribuição], para os quais é necessária uma decisão de investimento”.

A estes, acrescem 165 milhões de euros para projetos complementares, que a REN classifica como decorrentes de “novas necessidades de origem externa à RNT, nomeadamente de fatores associados a politicas energéticas”. O total é de 409 milhões de euros.

Entre 2023 e 2027, a elétrica propõe um investimento de 169 milhões para projetos base e 235 milhões de euros para complementares, o que totaliza 405 milhões de euros.

“Comparando as duas propostas de PDIRT-E, em termos de investimentos proposto para os primeiros cinco anos do plano, constata-se uma redução de cerca de 30% no valor total de transferências para exploração (a custos diretos externos), passando de mais de 600 milhões de euros, na proposta de PDIRT-E 2015, para cerca de 400 milhões de euros, na atual proposta de PDIRT-E 2017”, explicou a elétrica.

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