[weglot_switcher]

Rendas. Novos contratos crescem 6,4% no primeiro trimestre

A renda mediana dos 23.934 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,16 €/m no primeiro trimestre deste ano.
28 Junho 2022, 11h44

A renda mediana dos 23.934 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal chegou aos 6,16 €/m no primeiro trimestre deste ano, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira, que apontam para uma subida generalizada das rendas em todo o país.

De acordo com o organismo de estatísticas, em causa está uma subida de 6,4% face ao mesmo período do ano passado; ainda assim, foi o valor mais baixo das taxas de variação homóloga desde segundo trimestre desse ano.

No 1.º trimestre, a renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento aumentou em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (menos um que no trimestre anterior), com destaque para o Funchal (+17,2%), Matosinhos (+14,9%) e Vila Nova de Famalicão (+14,6%).

Na Área Metropolitana de Lisboa (9,10 €/m2), Algarve (7,12 €/m2 ), Região Autónoma da Madeira (6,98 €/m2 ) e Área Metropolitana do Porto (6,58 €/m2), o valor das rendas situou-se acima do valor nacional, enquanto Trás-os-Montes registou a menor renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento (2,88 €/m2), tal como no trimestre anterior.

Num boletim enviado à imprensa, o INE refere que, no primeiro trimestre deste ano, o número de novos contratos de arrendamento no país foi maior do que o registado no mesmo trimestre do ano passado, quando ascendeu a 19 977 novos contratos, o que corresponde a um crescimento da atividade de arrendamento de 19,8%.

Segundo o INE, no primeiro trimestre deste ano todas as 25 NUTS III registaram um aumento do número de novos contratos de arrendamento face ao período homólogo e 17 sub-regiões registaram também um aumento face ao trimestre anterior.

“Destacaram-se com evoluções acima de +20% face ao trimestre anterior: Médio Tejo (+33,3%), Alto Tâmega (+26,1%), Região Autónoma da Madeira (+25,9%) e Ave (+22,5%). As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram 51% dos novos contratos de arrendamento e registaram uma evolução de +0,8% e -0,3%, respetivamente”, é detalhado no mesmo comunicado.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.