Em Portugal, as residências secundárias estão a render 11 mil euros anuais aos seus proprietários, segundo revela um estudo da consultora imobiliária Savills, em parceria com a plataforma especializada em alojamentos para férias HomeAway.
Mais de dois terços dos proprietários fizeram da sua casa secundária um alojamento local, com o preço médio de uma propriedade a atingir os 177 mil euros em 2017, com 35% dos portugueses obtêm algum proveito das suas propriedades e 38% conseguem cobrir parcialmente os gastos.
No início do milénio, 14% das residências secundárias eram adquiridas para fins de alojamento local exclusivamente e não para uso pessoal. Quando o crédito à habitação, este sofreu uma queda acentuada. O valor subiu para os 19% e atualmente mais de um terço de todas as residências secundárias são adquiridas unicamente para uso exclusivo na modalidade de alojamento local.
Portugal surge como o segundo destino num ranking dos 10 melhores países para investir numa habitação secundária (13,2%), sendo apenas superada pela ‘vizinha’ Espanha (19,2%). As residências secundárias dos portugueses situam-se em três zonas: Algarve (17%), região da Grande Lisboa (15%) e região Norte (13%).
Em Portugal, os proprietários de residências secundárias são na grande maioria (81%) portugueses e alugam, em média, as suas habitações secundárias 17 semanas ao ano.
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