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Respostas Rápidas. O que esteve em causa nesta greve dos professores?

A greve dos professores que decorre esta terça-feira afeta todos os serviços distribuídos para o dia, englobando a componente letiva e não letiva, provas de aferição, reuniões e outras atividades que envolvam professores e pessoal não docente.
  • Lusa
6 Junho 2023, 15h10

A paralisação dos professores e educadores por 24 horas ocorreu em todo o país com a data a coincidir com a reinvindicação mais emblemática desta classe: a contagem integral do tempo de serviço estimado em seis anos, seis meses e 23 dias. Conheça os contornos que estão na base desta paralisação.

Quais os motivos para esta greve?

Os sindicatos estão em luta pela contagem integral do tempo de serviço, pelo fim das assimetrias de carreira, pela eliminação das vagas e quotas, pela revisão do regime de Mobilidade por Doença, pela resolução dos problemas da monodocência e da pluridocência, pela redução da burocracia, pela regularização da situação dos técnicos especializados e  pela aposentação específica.

Quem convocou esta greve?

A convocatória foi feita por nove sindicatos: ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

Quem está de greve?

A greve envolve educadores de infância, professores  do Ensino Básico e do Ensino Secundário que exercem a sua atividade em serviços públicos ou de natureza social em todo o território nacional ou no ensino português no estrangeiro.

Vão existir manifestações?

Sim, foram maradas duas manifestações, no Porto às 10h30 e em Lisboa às 15h30.

E o diploma relativo à recuperação do tempo de serviço?

Em maio foi aprovado em Conselho de Ministros um diploma onde estão englobadas um conjunto de medidas que vai permitir acelerar a progressão dos professores que trabalharam durante os dois períodos de congelamento, entre 2005 e 2017, estimando que os professores recuperem o tempo em que esperaram por vaga no quarto e sexto escalão a partir de 2018 (ano de descongelamento).

O que diz a Fenprof sobre o diploma?

A Fenprof considera que o Ministério da Educação continua a “negar” a recuperação do tempo de serviço aos professores e que “aprova em Conselho de Ministros um projeto de diploma que irá criar mais e mais injustas assimetrias”.

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