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Resultado líquido da Europac cresce 36%

A procura de papel no terceiro trimestre manteve-se estável, os preços de venda estão em patamares superiores face a 2017 e a matéria-prima mantém níveis baixos de preço.
8 Novembro 2018, 09h32

O grupo Europac aprovou as contas correspondentes ao terceiro trimestre do ano, que registaram um resultado líquido de 79,1 milhões de euros, uma subida de 35,8% face ao mesmo período de 2017. Num contexto de aumento das vendas agregadas de 7,6% para os 943,6 milhões de euros, os EBITDA consolidado e recorrente aumentaram 27,0% e 50,9% face ao terceiro trimestre do ano anterior, ao alcançarem 150,2 e 157,0 milhões de euros, respetivamente. O EBIT consolidado no período foi de 113,6 milhões de euros, um crescimento de 45,7% por comparação aos nove primeiros meses de 2017.

Em comunicado oficial, o grupo adianta que, num quadro de crescimento moderado da atividade económica, a evolução dos resultados continua favorecida pela sólida procura de papel, pela estabilidade dos preços de venda em níveis altos após as subidas acumuladas ao longo deste ano e da manutenção dos preços baixos da matéria-prima. Estas circunstâncias, juntamente com o aumento dos preços de venda das embalagens em linha com as previsões do grupo, traduzem-se numa margem de EBITDA consolidado de 21,1%, o que representa um aumento de 2,6 pontos percentuais em relação aos primeiros nove meses do último exercício.

José Miguel Isidro, presidente da Europac, salienta, citado pelo comunicado, que “os resultados da empresa entre janeiro e setembro respondem à subida dos preços de venda de papel num contexto de preços baixos da matéria-prima e ao esforço realizado pela Divisão Packaging para repercutir no mercado as subidas de preços da sua matéria-prima. Tanto os projetos de gestão executados nos últimos exercícios como o modelo de negócio integrado que define a Europac, permitem-nos otimizar os resultados num contexto de mercado favorável, como o que se viveu entre janeiro e setembro deste ano”.

Na Divisão Papel, as receitas cresceram 11% face ao terceiro trimestre do ano anterior como consequência da subida dos preços de venda em relação a 2017 e ao aumento do volume de produção de 7% para o papel kraftliner e de 1% para o papel reciclado. Em concreto, entre 1 de janeiro e 30 de setembro, o preço de venda do papel kraftliner cresceu 43 euros por tonelada e 25 euros por tonelada no papel reciclado, enquanto a matéria-prima baixou em 40 euros por tonelada no mesmo período.

Na Divisão Packaging, as receitas cresceram 2% devido ao incremento dos preços de venda em relação aos primeiros noves meses do exercício anterior. Desta forma, em linha com a previsão da empresa, o negócio continua a repercutir no mercado as subidas do preço do papel, a sua matéria-prima.

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