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Resultados do Lloyds Bank caem 47% nos primeiros nove meses do ano e desiludem analistas

O banco que tem o presidente executivo (CEO) do Lloyds, António Horta Osório, apresentou lucros abaixo da expectativa. Num comunicado, o grupo bancário britânico indicou à Bolsa de Valores de Londres que os resultados líquidos se cifraram em 1.987 milhões de libras (2.300 milhões de euros) nos primeiros nove meses, contra 3.740 milhões de libras (4.805 milhões de euros) no mesmo período de 2018.
1 Novembro 2019, 08h51

A instituição bancária informou que os resultados líquidos nos nove primeiros meses diminuíram 47% face ao mesmo mês de 2018, devido a reclamações adicionais sobre seguros de empréstimos. Num comunicado, o grupo bancário britânico indicou à Bolsa de Valores de Londres que os resultados líquidos se cifraram em 1.987 milhões de libras (2.300 milhões de euros) nos primeiros nove meses, contra 3.740 milhões de libras (4.805 milhões de euros) no mesmo período de 2018.

O resultado antes de impostos ficou em 50 milhões de libras esterlinas nos três meses encerrados em 30 de setembro, ante 1,82 mil milhões de libras há um ano. A Dow Jones Newswires diz que é devido a uma cobrança de 1,8 mil milhões de libras esterlinas por sinistros de seguros de proteção de pagamento.

O rácio dos custos face às receitas foi de 46,5%, contra 47,5% nos primeiros nove meses de 2018, enquanto o rácio da qualidade de ativos se situou em 0,29%, contra 0,22% nos primeiros nove meses de 2018.

O rácio CET1 sobre o grau de solvência foi de 13,5% entre janeiro e setembro, contra 14% nos primeiros nove meses de 2018.

Os empréstimos concedidos aos clientes subiram 1% para 447.000 milhões de libras (517.626 milhões de euros), enquanto os depósitos se cifraram em 419.000 milhões de libras (485.202 milhões de euros) e o rácio empréstimos/depósitos foi de 107%, informou o Lloyds.

O banco registou “fortes progressos estratégicos” com um “sólido rendimento financeiro num meio ambiente de desafio”, afirmou o presidente executivo (CEO) do Lloyds, António Horta Osório.

Contudo, o grupo indicou que as reclamações adicionais no terceiro trimestre sobre uns seguros conhecidos como PPI, que afetaram quase todo o setor bancário, se viram refletidos nos resultados.

Horta Osório insistiu que continua centrado na redução de custos e no investimento no grupo para conseguir que a entidade bancária tenha êxito no mundo digital.

“Se bem que a incerteza económica possa ter outro impacto na perspetiva (da entidade), estamos bem situados para apoiar os nossos clientes e continuar a ajudar o Reino Unido a prosperar”, adiantou o CEO.

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