A bolsa portuguesa (PSI) está esta terça-feira, 5 de abril, a negociar em terreno positivo. A praça lisboeta abriu a sessão a subir 0,15% para 6,009.31 pontos.
A Sonae abriu a crescer 1,29% para 1,02 euros e a Jerónimo Martins sobe 0,56% para 21,50 euros, com as retalhistas a serem as cotadas que mais impulsionam o PSI na abertura. A Greenvolt avança 0,26% para 7,57 euros e a Galp ganha 0,26% para 11,56 euros. A Nos valoriza 0,37% para 3,79 euros.
Em contraciclo, estão a maioria das cotadas. Os CTT recuam 0,45% para 4,42 euros, a Mota-Engil perde 0,45% para 1,33 euros, o BCP desliza 0,29% para 0,17 euros, a Altri deprecia 0,32% para 6,14 euros e a EDP cai 0,52% para 4,38 euros.
Na abertura da sessão, a Europa está a negociar em terreno negativo. O alemão DAX decresce 0,18%, o francês CAC deprecia 0,18%, o espanhol IBEX desce 0,10%, o britânico recua 0,23% e o italiano perde 0,09%. O Euro Stoxx segue desvalorizar 0,16% para 3.944,75 pontos.
No mercado petrolífero, o Brent sobe 0,98% para 108,58 dólares e o WTI aprecia 0,94% para 104,25 dólares, regressando às subidas. O gás natural está no ‘verde’ a valorizar 1,24% para 5,858 dólares.
No mercado cambial, o euro ganha 0,06% para 1,0976 dólares e a libra esterlina avança 0,18% para 1,3137 dólares.
“As bolsas europeias arrancaram a sessão em terreno ligeiramente negativo, com os investidores a aproveitarem para realizar mais valias perante os receios com o impacto da nova ronda de sanções à Rússia. Os líderes europeus vão aprovar medidas esta semana e a questão está em saber se desta vez vão incluir um boicote ao gás e petróleo, sendo que a incerteza está para já a pesar de forma negativa nas ações”, sustenta o BA&N Research Unit.
“Numa semana em que não se preveem indicadores económicos relevantes, a direção dos mercados deverá continuar dependente das notícias relacionadas com a guerra na Ucrânia. Para já as ações estão sob pressão, enquanto o petróleo e o gás natural negoceiam em alta, apesar de os sinais apontarem para que a energia continue de fora da lista de sanções. O tema está a dividir os líderes europeus, sobretudo depois de reveladas as alegadas atrocidades das tropas russas em diversas cidades junto de Kiev. A França já se mostrou favorável ao boicote à energia russa, mas diversos países mais dependentes do abastecimento da Rússia continuam a bloquear a decisão. O comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, reiterou que sanções contra o gás russo não estão em cima da mesa”, nota.