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Presidente da África do Sul culpa NATO pela guerra na Ucrânia; Porta-voz do governo francês considera que sanções contra o Kremlin começam a ter um “impacto real”; Austrália impõe sanções contra 11 bancos russos e entidades estatais
18 Março 2022, 08h57

“Reuters” – Presidente da África do Sul culpa NATO pela guerra na Ucrânia

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, culpou ontem a NATO pela guerra na Ucrânia, admitindo que vai resistir aos apelos para condenar a Rússia

“A guerra poderia ter sido evitada se a NATO tivesse dado ouvidos aos avisos dos seus próprios dirigentes e funcionários ao longo dos anos de que a sua expansão para leste levaria a uma maior, e não menor, instabilidade na região”, comentou Ramaphosa no parlamento.

Contudo, o político sul-africano disse que o país “não pode tolerar o uso da força e a violação do direito internacional”, aludindo à invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro.

 

“The Guardian”- Porta-voz do governo francês considera que sanções contra o Kremlin começam a ter um “impacto real”

O porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, considerou hoje que as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia em resposta à invasão da Ucrânia estão a começar a ter um “impacto real”.

“Esperamos que estas sanções forcem [o Presidente russo] Vladimir Putin a mudar os seus planos”, comentou Attal em declarações à “BFM TV”.

No início desta semana, os Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo sobre um novo pacote de sanções contra o Kremlin na sequência da invasão da Ucrânia.

 

“Interfax” – Austrália impõe sanções contra 11 bancos russos e entidades estatais

O governo da Austrália vai impor um conjunto de sanções contra onze bancos russos e entidades estatais que gerem a dívida soberana da Rússia, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A nova lista abrange o fundo soberano russo e o Ministério das Finanças, é referido num comunidado.

“A Austrália dirigiu-se agora a todas as entidades governamentais russas responsáveis pela emissão e gestão da dívida soberana da Rússia”, é justificado na mesma nota do ministério australiano.

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