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Revive concessiona Forte da Ínsua à Diverlanhoso

O Forte da Ínsua, localizado na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de Moledo, a sul da foz do rio Minho, é um monumento nacional único que se encontrava sem utilização e em avançado estado de degradação.
  • António Cotrim/Lusa
16 Fevereiro 2020, 16h10

O programa Revive, coordenado pelo Ministério da Economia, atribuiu mais uma concessão hoteleira, desta feira referente ao Forte da Ínsua, em Caminha, ao grupo privado Diverlanhoso.

O edifício, classificado como monumento nacional, tem uma área bruta de construção de 1.361 metros quadrados e deverá ter uma capacidade para cerca de 20 quatros.

Segundo o Ministério da Economia, estamos a falar de uma “fortificação marítima abaluartada, com planta estrelada irregular”.

“Possui no seu interior um convento ampliado em 1676, mas com origem franciscana do século XIV, erguido por determinação de D. João I de Portugal”, acrescenta o mesmo documento.

De acordo com esta nota, “em volta da praça de armas, desenvolvem-se as edificações aquarteladas e o convento, de estrutura austera, com igreja de planta longitudinal de única nave, com abóbadas de berço, sacristia e claustro”.

“As alas do claustro são compostas por colunatas jónicas. O poço existente é um dos três únicos no mundo que se localizam no mar e são de água potável”, assinala a referida informação, acrescentando que o imóvel se localiza na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de Moledo e Cristelo, concelho de Caminha, a sul da foz do rio Minho.

O Forte da Ínsua “é um monumento nacional único que se encontrava sem utilização e em avançado estado de degradação”.

“Através do programa Revive foi encontrada uma nova vida para esta fortificação marítima abaluartada com planta estrelada irregular, que possui no seu interior um convento ampliado em 1676 (…)”.

Segundo o Ministério da Economia, “a concessão, por 50 anos, do Forte da Ínsua foi adjudicada por 1001 euros de renda anual à empresa Diverlanhoso, prevendo-se um significativo investimento neste património único, de modo a permitir a recuperação deste espaço como estabelecimento de hospedagem de qualidade elevada e a sua dinamização através do desenvolvimento de várias atividades de animação cultural”.

“Este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças, com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se com este programa valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país”, assinala o mesmo documento.

O Ministério da Economia recorda que, em 2019, “foi lançada a segunda edição do Revive, com a integração de 16 novos imóveis”.

“O programa integra atualmente um total de 49 imóveis, dos quais 21 se localizam em territórios do interior”, garante o referido comunicado, adiantando que, “até ao momento, foram lançados concursos para a concessão de 21 imóveis no Revive”.

“Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão do Forte da Barra de Aveiro, situado no concelho de Ílhavo, e do Palacete dos Condes Dias Garcia, em S. João da Madeira, integrado já na segunda fase do programa”, revela o referido comunicado.

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