A Revolut, o serviço bancário inteiramente digital que tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos anos, avançou para o pedido de uma licença bancária no Reino Unido, reporta a Bloomberg, numa tentativa da fintech de diversificar a sua receita.
Parte do objetivo deste processo é dotar a aplicação das garantias associadas a uma licença bancária, algo que foi apontado como chave pelos utilizadores quando questionados se equacionariam receber os seus salários numa conta da empresa. Além disso, o estatuto bancário permite à instituição conceder e processar créditos ou possibilitar contas a descoberto aos seus utilizadores.
“Uma licença bancária britânica permitir-nos-á fornecer produtos financeiros essenciais que os consumidores do Reino Unido esperam da sua conta bancária primária, como empréstimos, cartões de crédito, limites a descoberto ou contas à ordem, a par com a confiança e segurança adicional que oferece a proteção do Esquema de Compensações de Serviços Financeiros”, referiu esta segunda-feira o diretor executivo da empresa, Nik Storonsky.
A Revolut tem procurado formas de aumentar as receitas no seu modelo de negócio, isto numa empresa que tem acumulado prejuízos desde 2015, quando foi lançada. Ainda assim, a avaliação de 5,5 mil milhões de dólares (4,53 mil milhões de euros) reflete o potencial visto pelos investidores na aplicação, que tem crescido até aos 13 milhões de utilizadores atuais.
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