Ricardo Salgado terá uma fortuna avaliada em 1.200 milhões de euros, avança o Correio da Manhã. O património do ex-líder do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo Espírito Santo (GES) é revelado em documentos enviados pelas autoridades judiciárias da Suíça para a Operação Marquês, em junho de 2017 em resposta a uma carta rogatória enviada pelo Ministério Público, conta o “Correio da Manhã’ esta segunda-feira.
A fortuna é também referida no perfil dos beneficiários finais da offshore Savoices, com Ricardo Salgado a ser apontado como o primeiro beneficiário final dessa offshore, com sede no Panamá, sendo a mulher a segunda beneficiária final.
A data da avaliação da fortuna não é referida, mas tudo indica que dirá respeito ao período entre 2009 e 2012, anos em que a Savoices manteve uma conta bancária no Credit Suisse. “A origem dos fundos provém, essencialmente, da sua atual atividade profissional, com um rendimento estimado de 15 milhões de euros [por ano]”, pode ler-se na ficha sobre o banqueiro.
De acordo com fonte próxima contactada pelo “CM”, os 1.200 milhões de euros estão relacionados com a avaliação do BES e do GES e não com o património pessoal do banqueiro. Ricardo Salgado foi acusado no caso Marquês de ter corrompido o antigo primeiro-ministro José Sócrates.
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