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Rioforte vai aprovar a venda da Comporta por 158 milhões de euros

Consórcio Vanguard/Amorim oferece 158 milhões de euros pela Comporta, revelou fonte ligada ao processo ao Jornal Económico. A proposta, que vai ser discutida em assembleia-geral, terá o aval da Rioforte e do Novo Banco.
16 Novembro 2018, 08h30

A Rioforte, que detém 59% do Fundo da Herdade da Comporta (Fundo), vai aprovar, em assembleia geral de participantes, a venda ao consórcio composto pela Vanguard Properties e a Amorim Luxury, por 158 milhões de euros, soube o Jornal Económico junto de fonte próxima do processo. O Novo Banco, que detém cerca de 15,5% das unidades de participação daquele Fundo, deverá acompanhar o sentido de voto da Rioforte.

O valor oferecido pelo consórcio Vanguard/Amorim permitirá pagar a dívida do Fundo à Caixa Geral de Depósitos (CGD), de cerca de 120 milhões (incluindo juros), ficando o remanescente a ser distribuídos pelos detentores de unidades de participação do Fundo. O Novo Banco acrescentou um ponto à ordem de trabalhos da assembleia geral de participantes para contemplar a potencial liquidação do Fundo após a venda dos seus ativos.

Os detentores de unidades de participação do Fundo voltam a debater a proposta do consórcio da Vanguard, Amorim e Port Noir no próximo dia 27 de novembro. A decisão volta a estar nas mãos da Rioforte e do Novo Banco que, em conjunto, detêm 74,55% da totalidade das unidades de participação. A Rioforte tem 19.524 unidades de participação (cerca de 59%) e o Novo Banco tem 5.108 unidades de participação do fundo, ou seja cerca de 15,5%.

Em causa está a venda dos ativos Comporta Links (ADT2) e Comporta Dunes (ADT3/Núcelo de Desenvolvimento Turístico do Carvalhal), que ficará decidida na assembleia geral de participantes, convocada pela Gesfimo, a Sociedade Gestora do Fundo.

A proposta do consórcio Vanguard/Amorim é de 158 milhões de euros, revelou fonte que teve acesso a esta proposta. O atual negócio prevê que a Vanguard ficará responsável por 88% dos ativos da Herdade da Comporta e que nas mãos da Amorim Luxury ficarão 12%, que se referem a um hotel e outros imóveis. O valor da proposta é assim superior ao oferecido pelo mesmo consórcio no concurso anterior que não passou na assembleia de participantes, no passado dia 27 de julho.

 

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