Aliviar o IRS das famílias portuguesas em 600 milhões de euros, como pedem o PCP e Bloco de Esquerda, vai ter “consequências noutras áreas do orçamento nomeadamente na despesa”. O aviso é do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, que em entrevista ao ‘Jornal de Negócios e à Antena 1, afirma que, para ir além dos 200 milhões de euros que o Governo só está disposto a abrir mão, os parceiros têm de aceitar “sacrificar” outras áreas do Orçamento.
“Se baixar o IRS em cerca de 600 milhões de euros, isso tem necessariamente consequência noutras áreas do Orçamento e, nomeadamente, na despesa”, explicou Fernando Rocha Andrade.
O secretário de Estado garante que é da intenção do Governo de António Costa continuar com o alívio do IRS das famílias no próximo ano, em especial as dos escalões socioeconómicos mas baixos, o que pode vir a implicar uma mexida nas deduções à coleta e um ajuste nos escalões de IRS.
Fernando Rocha Andrade diz ainda que “o crescimento económico permite continuar a executar o programa do Governo” e que desde que tomou posse o imposto sobre os rendimentos das famílias já foi reduzido em 1,3 mil milhões de euros.
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