O administrador da SAD do Benfica Rui Costa confirmou ao “Record” neste sábado que a contratação do avançado uruguaio Edinson Cavani, que seria o futebolista mais bem pago de sempre no futebol português, é um “tema encerrado”, pois as exigências salariais do uruguaio de 33 anos ultrapassam as possibilidades financeiras do atual vice-campeão nacional.

“Fomos até onde podíamos ir”, disse o antigo jogador, um dos homens de confiança do presidente benfiquista Luís Filipe Vieira. Segundo fontes do mercado, Cavani pretendia receber dez milhões de euros líquidos por cada uma das três temporadas em que jogaria nos encarnados, o que elevaria o investimento necessário para 60 milhões de euros devido à carga fiscal.

Depois de ter dito num evento organizado pelo diário desportivo da Cofina realizado na sexta-feira que o Benfica “aguardava uma resposta”, deixando antever que Cavani poderia ainda juntar-se ao plantel treinado por Jorge Jesus, Rui Costa deixou um esclarecimento: “O que quis dizer foi que o Benfica fez a proposta máxima que poderia fazer e que não vai subir, nem há mais nada a negociar. Quando disse que estávamos à espera de resposta, era nesse sentido.”

Cavani passou as últimas sete temporadas ao serviço do Paris Saint-Germain, depois de jogar pelos clubes italianos Palermo e Nápoles, tornando-se o maior goleador da história do clube francês, com 200 golos nas várias competições oficiais. Ainda assim, está afastado do plantel que irá disputar neste domingo, às 20h00, a final da Liga dos Campeões com o Bayern de Munique. Precisamente no Estádio da Luz, em Lisboa, onde chegou a dizer que gostaria de passar a jogar.