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Rui Horta e Costa constituído arguido e suspeito de corrupção ativa

Rui Horta e Costa comunicou hoje a sua renúncia ao cargo de administrador não executivo dos CTT, depois de ter sido constituído arguido na Operação Marquês.
  • Rafael Marchante/Reuters
8 Fevereiro 2017, 18h31

É o 21º arguido da Operação Marquês, processo que envolve José Sócrates. Os Correios de Portugal, S.A (CTT) enviaram um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dar a conhecer que Rui Horta e Costa deixou o cargo de administrador e já não é candidato à mesma função para o próximo mandato.

“Confirma-se que Rui Horta e Costa foi constituído arguido no âmbito da designada Operação Marquês. O arguido, que é suspeito da prática de factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança”, lê-se na resposta enviada pela assessoria de imprensa da PGR ao Observador. A mesma nota informa ainda que o ex-gestor dos CTT ficou “sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência”

Horta e Costa passou pela EDP e pela REN e tornou-se arguido da Operação Marquês por suspeita de ter promovido o alegado pagamento ilícito de dois milhões de euros como administrador e acionista de Vale de Lobo, um empreendimento imobiliário no Algarve, financiado pela Caixa Geral de Depósitos, quando Armando Vara e Carlos Santos Ferreira estavam à frente da CGD.

 

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