O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio criticou o Governo pelo aumento de salário do CEO interino da TAP, Ramiro Sequeira esta terça-feira, 29 de dezembro.
“O que um Governo de esquerda, que se diz sempre preocupado com os mais desfavorecidos, aprova em matéria salarial numa empresa falida que só sabe viver de mão estendida para o contribuinte. O tal que suporta a brutal carga fiscal”, apontou Rui Rio.
Ramiro Sequeira passou a receber 35 mil euros brutos por mês com a transição para o cargo de CEO interino da TAP. Antes, quando era COO da TAP ganhava 17 mil euros. Segundo o “Eco”, o Governo teve conhecimento do aval às alterações. Contudo, os valores não se aproximam do que ganhava o antigo CEO, Antonoaldo Neves, 45 mil euros brutos por mês.
Apesar da quantia avultada, a 15 de dezembro o Jornal Económico noticiou que o conselho de administração e comissão executiva iria ter um corte salarial de 30%. “Os órgãos sociais vão ter um corte superior a qualquer trabalhador, vão ter um corte de 30%”, referiu o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos no Parlamento.
“Obviamente não podiam deixar também de passar por este esforço que é pedido a toda a companhia, e é pedido um peso maior aos trabalhadores mais bem pagos da companhia, 30%”, destacou Pedro Nuno Santos em resposta ao partido Pessoas Animais Natureza (PAN).
Tendo em conta o aumento salarial, esta terça-feira, o PSD questionou o Governo esta sobre a decisão de aumentar os salários a três administradores da TAP. Em comunicado, o PSD perguntou ao Governo “se confirma os valores que forma tornados públicos” e “se já deu ou vai dar orientações para que esta decisão seja revertida com caráter imediato e efeitos retroativos, se for o caso”.
Os deputados Afonso Oliveira, Cristóvão Norte, Carlos Silva e restantes membros da comissão de economia do PSD classificaram este cenário como “deplorável”.
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