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Rússia fala em “confronto aberto” com EUA

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia reagiu às novas sanções aprovadas pelos EUA afirmando que “as relações com a Rússia se tornaram reféns da batalha política interna nos Estados Unidos”.
  • Maxim Shemetov/Reuters
28 Julho 2017, 12h18

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou esta sexta-feira qur vai reduzir a presença diplomática norte-americana no país. A medida surge como resposta ao novo pacote de sanções económicas imposto pelos Estados Unidos à Rússia, pela ingerência nas eleições norte-americanas de 8 de novembro e por violações dos direitos humanos na Síria.

Num comunicado divulgado na página oficial do Ministério, pode ler-se: “Pedimos aos norte-americanos que, a partir de 1 de setembro, reduzam o número de diplomatas e colaboradores que trabalham na Embaixada dos Estados Unidos em Moscovo e nos consultados de São Petersburgo e outras cidades, até ao mesmo número do pessoal diplomático russo nos Estados Unidos”.

Quer isso dizer que a Administração Trump tem pouco mais de um mês para reduzir o corpo diplomático e consular norte-americano a atuar em solo russo para 455 pessoas.

“A aprovação do novo pacote legislativo sobre as sanções mostra, com toda a evidência, que as relações com a Rússia se tornaram reféns da batalha política interna nos Estados Unidos”, escreve o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. “Os últimos acontecimentos mostram que, em círculos bem conhecidos nos Estados Unidos, a ‘russofobia’ e o confronto aberto com o país tomaram a dianteira”.

As novas sanções à Rússia foram aprovadas na quarta-feira pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos na quarta-feira, com 419 votos a favor e 3 contra, estando agora nas mãos do Senado. O Kremlin reagiu à medida considerando uma “insolência” dos Estados Unidos que vem originar “um crescimento da histeria anti-russos” em Washington.

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