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Rússia nega assassinato de civis na cidade de Busha e acusa Ucrânia de “provocação”

Dezenas de cadáveres foram encontrados nas ruas de Busha e enterrados em valas comuns mais de 50 corpos nesta cidade, que foi recentemente recuperada aos russos pelas tropas ucranianas. Ministro da Defesa russo refuta acusações do regime de Kiev e acusa Ucrânia de “provocação”.
  • Yehor Milohrodskyi/Unsplash
3 Abril 2022, 16h41

A Rússia negou hoje que as tropas russas tenham matado civis na cidade de Busha, na região de Kiev, e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo governo ucraniano são uma “provocação”.

“O Ministério da Defesa russo refuta as acusações do regime de Kiev sobre o alegado assassinato de civis na cidade de Busha, região de Kiev”, disseram os militares na sua conta oficial do serviço de mensagens Telegram.

“Todas as fotografias e todos os vídeos publicados pelo regime de Kiev, que alegadamente atestam algum tipo de “crime” por militares russos na cidade de Busha, são outra provocação”, afirmou.

Dezenas de cadáveres foram encontrados nas ruas de Busha e enterrados em valas comuns mais de 50 corpos nesta cidade, que foi recentemente recuperada aos russos pelas tropas ucranianas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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