Altos funcionários russos avançaram com uma proposta para uma nova lei que eliminaria os limites de idade para soldados contratados, um sinal de que o país enfrenta escassez de infantaria para continuar a ofensiva na Ucrânia.
Dois membros do partido do governo da Rússia Unida, que apresentaram a lei, disseram, segundo o “The Guardian”, que a medida permitiria que os militares utilizassem as habilidades de profissionais mais velhos.
“Para o uso de armas de alta precisão, operação de armas e equipamentos militares, são necessários especialistas altamente profissionais. A experiência mostra que os sodados tornam-se assim aos 40-45 anos”, explicaram. Atualmente, russos de 18 a 40 anos e estrangeiros de 18 a 30 anos podem fazer um primeiro contrato com o exército.
Os legisladores acrescentaram que a proposta de lei também facilitaria o recrutamento de médicos civis, engenheiros e especialistas em operações e comunicações.
Especialistas militares dizem que a Rússia enfrenta perdas insustentáveis nas suas tropas e equipamentos na Ucrânia após uma série de reveses militares que forçaram Moscovo a reduzir os seus objetivos de guerra.
Em fevereiro, quando começou a guerra, a Rússia inicialmente colocou cerca de 80% das suas principais forças de combate terrestre, 150.000 homens, na guerra em fevereiro. Nos 82 dias desde então, a Rússia “ sofreu perdas de um terço da força de combate terrestre que cometeu”, afirmou a inteligência militar britânica na semana passada.
“A Rússia carece de unidades terrestres suficientes com soldados contratados para uma rotação sustentável. As tropas estão ficando exaustas – elas não vão conseguir manter isso por um longo período”, garantiu Rob Lee, analista militar.
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