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Ryanair aposta nas promoções de verão para retomar posição dominante no mercado

O diretor executivo da Ryanair, Michael O’Leary, garantiu esta segunda-feira que a empresa está preparada para suportar novas paralisações e assegurou que o seu modelo de negócio ‘low cost’ não será comprometido.
5 Fevereiro 2018, 11h12

A transportadora aérea Ryanair quer retomar a sua posição dominante no mercado do transporte aéreo de baixo custo, depois de em setembro a companhia ter cancelado vários voos. O diretor executivo da Ryanair, Michael O’Leary, garantiu esta segunda-feira que a empresa está preparada para suportar novas paralisações e assegurou que o seu modelo de negócio low cost não será comprometido.

“Esperamos algumas rupturas localizadas e publicidade adversa, pelo que os investidores devem estar preparados para o mesmo”, informou Michael O’Leary, em comunicado. “Estamos totalmente preparados para enfrentar qualquer interrupção, se isso significa defender a nossa base de custos ou o nosso modelo de alta produtividade”, garantiu.

A companhia aérea irlandesa vai apostar nas promoções de verão, depois de a concorrente easyJet se ter lançado em força com várias campanhas para diferentes destinos durante esse período do ano. A empresa indica, no entanto, que a possibilidade de algumas interrupções é “inevitável”, mas assegura que está a trabalhar para resolver o problema e assegurar as ofertas em toda a Europa.

Naquele que foi considerado um “acordo histórico”, na passada terça-feira, a Ryanair concordou em reconhecer pela primeira vez o sindicato BALPA como órgão representativo dos trabalhadores da transportadora no Reino Unido, pondo fim às crescentes tensões da empresa com trabalhadores e às sucessivas ameaças de paralisação. As negociações na Irlanda e na Alemanha estão, no entanto, a ser mais difíceis.

A empresa registou um aumento de 12% nas receitas entre outubro e dezembro do ano passado, apesar das perturbações na circulação aérea provocadas pelas relações crispadas da companhia aérea com seus pilotos. O lucro da empresa após impostos no quatro trimestre foi de 106 milhões de euros, mais 5 milhões de euros do que no trimestre anterior.

Até março de 2018, a companhia aérea espera ter um lucro de 1,4 mil milhões de euros após impostos.

 

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