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Ryoichi Kurokawa hoje no INDEX 2022, em Braga

Hoje no Theatro Circo de Braga às 21h30 é exibido o espetáculo audiovisual “Subassemblies” do japonês Ryoichi Kurokawa. O INDEX é uma Bienal de Arte e Tecnologia, inserida no programa da cidade de Braga como Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts. O INDEX explora práticas artísticas e o pensamento crítico onde a tecnologia assume um papel central.
12 Maio 2022, 14h00

O INDEX é uma Bienal de Arte e Tecnologia, inserida no programa da cidade de Braga como Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts. O INDEX explora práticas artísticas e o pensamento crítico onde a tecnologia assume um papel central.

Hoje no Theatro Circo de Braga, às 21h30, é exibido o espetáculo audiovisual “Subassemblies” do japonês Ryoichi Kurokawa.

Em “Subassemblies”, ruínas físicas são renderizadas digitalmente utilizando uma combinação de dados de imagem 3D, imagens térmicas e filmagens. O trabalho recorre a filmagens de formas arquiteturais em vários estados de degradação, juntamente com interpretações digitalizadas de ruínas, criando uma realidade híbrida que, através das suas camadas de ordem e desordem, renova a linha temporal aceite pela história e expõe as forças da natureza e da arte através das suas possibilidades combinadas.

“Subassemblies” explora a poderosa relação entre os edifícios e o seu ambiente, as estruturas feitas pelo homem e a natureza. Também articula o papel combinado do ser humano e dos meios digitais na produção e compreensão do espaço; o crescente envolvimento de algoritmos na definição do que é construído, como as estruturas são reparadas, e talvez o que constitui uma ‘ruína’.

O artista japonês Ryoichi Kurokawa é um verdadeiro poeta do cinema transformador, transfigurando poeticamente as representações analógicas da natureza em fluxos digitais de imagens e emoções vertiginosas.

A precisão arquitetónica das suas imagens sensivelmente sincronizadas e fragmentadas, colocadas lado a lado na nossa retina, tende a deslocar a persistência da memória desfocada sob o efeito de uma luminosidade sem limites.

O sincronismo sonoro e visual é fundamental nas obras de Kurokawa. O artista considera tanto o elemento áudio como o visual como vetores diferentes de uma peça única e insiste que têm de fluir juntos para entrar em colisão ao mesmo tempo.

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