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O que une Zuckerberg, Larry Page e Elon Musk?

Vários empreendedores de sucesso a nível mundial têm um passatempo em comum: jogar videojogos. “Vício” levanta a questão: serão os jogos de vídeo prejudiciais ou benéficos para o desenvolvimento cognitivo?
27 Janeiro 2017, 17h58

Há uma longa lista de empresários bem-sucedidos que são adeptos de videojogos e jogam-nos com grande regularidade. Mark Zuckerberg, Larry Page e Elon Musk, três dos empreendedores mais conhecidos do mundo, não escondem que o fazem constantemente e que esta prática ajuda-os a desenvolver as suas marcas.

Zuckerberg interessou-se por programação quando construiu o seu próprio videojogo em criança, Page e Musk combinam serões de videojogos e passam horas agarrados às consolas.

Sucesso está relacionado com os jogos?

A ciência apoia esta teoria com um estudo alemão de 2013 que afirma que jogar 30 minutos de Super Mario por dia durante dois meses aumenta a matéria cinzenta no cérebro.

A indústria milionária de videojogos é também apoiada por um estudo britânico que alega que jogos estratégicos, como o “Starcraft”, aumentam a “flexibilidade cerebral” dos jogadores, existindo ainda quem associe esta atividade à melhor gestão de sintomas associados à doença mental, acidente vascular cerebral e autismo.

Jeremy Wilmer, diretor do The Many Brains Project e professor de psicologia da Wellesley College, caracteriza-se como “viciado em videojogos”. O seu estudo foca-se nos fatores que podem potenciar variações nas habilidades cognitivas, ou na capacidade do cérebro para processar, recuperar e armazenar informações.

De acordo com o professor, as pesquisas que sugerem o potencialização da inteligência e produtividade através do uso de jogos não atendem aos padrões científicos necessários, não sendo portanto 100% fidedignos.

Em contraste, Wilmer defende as pesquisas da American Psychological Association que confirmam o encorajamento do comportamento violento sólidos.

“Há uma ideia no estrangeiro que os videojogos podem torná-lo mais inteligente, mas eu ainda preciso de provas convincentes para acreditar nisso”, declara Jeremy Wilmer ao MSN, aconselhando o exercício físico, já que este é um fator de bom desenvolvimento cognitivo comprovado.

Os dados do ESRB sustentam que 67% das casas dos EUA têm um jogador ativo, contabilizando-se uma média de 8 horas semanais por casa.

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