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Salários: Patrões gastam mais no segundo trimestre de 2017

O custo laboral cresceu em Portugal no segundo trimestre deste ano, avança o Eurostat. O aumento homólogo foi de 2,9%, bem acima da média da zona Euro e da União Europeia, que registaram aumentos de 1,8% e 2,2% respetivamente. Ainda assim, foi menor que o registado no trimestre anterior.
15 Setembro 2017, 12h40

No segundo trimestre deste ano, o custo dos patrões com os seus empregados reduziu em Portugal face ao trimestre anterior, de acordo com os dados hoje publicados pelo Eurostat. O organismo revela que o custo laboral português está 2,9% acima do registado em período homólogo de 2016, uma variação que está bem acima da média registada na zona Euro (1,8%), o mesmo se verificando relativamente à União Europeia (2,2%). Apesar destes indicadores, verifica-se um abrandamento face ao primeiro trimestre do ano, que registou um crescimento de 3,4% no custo laboral nominal.

Relativamente aos índices que compõem o custo laboral nominal, o Eurostat regista um aumento de 2,8% nos custos com salários, ao passo que os restantes custos do trabalho cresceram 3,5%. Estes valores estão acima da média registada na zona Euro – onde o Eurostat afirma que o crescimento foi de 2,0% nos custos com salários e os restantes aumentaram 0,8% – e também na média da União Europeia, onde a componente de salários registou um aumento de 2,4%, com os restantes custos do emprego a aumentar 1,6% face ao segundo trimestre de 2016. As maiores subidas foram registadas na Roménia (18,6%), Hungria (13%), República Checa (11,1%), Bulgária (11%) e Lituânia (10,4%). Apenas a Finlândia (-0,3%) apresentou uma descida face aos resultados de há um ano.

Taxa de empregos mantém-se baixa
Os dados do Eurostat apontam ainda para a manutenção da taxa de empregos disponíveis em Portugal (0,9%) durante o segundo trimestre do ano, o que faz com que Portugal se mantenha no quinto lugar do ranking dos países da UE com menos empregos disponíveis. O nosso país bate apenas Grécia (0,7%), Bulgária (0,8%), Espanha (0,8%) e Chipre (0,8%).

Estável esteve também a taxa de vagas de emprego (1,9%) na Zona Euro. Na União Europeia, houve lugar a uma subida, mas ligeira: de 1,9% no primeiro trimestre para 2% no segundo. As taxas mais elevadas foram registadas na República Checa (3,6%), Bélgica (3,3%), Alemanha (2,7%), Holanda, Áustria e Reino Unido (2,6%).

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