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Saldo natural negativo entre nascimentos e óbitos é cada vez mais acentuado na Madeira

Entre 2015 e 2016 os resultados definitivos das estatísticas demográficas do ano passado indicam um saldo natural negativo de 754 indivíduos. No ano anterior já havia sido negativo em 664 pessoas.
28 Abril 2017, 09h00

Desmontando esta perda acentuada de cidadãos madeirenses verifica-se que em 2016, registaram-se 1.858 nados vivos filhos de mães residentes na Região Autónoma da Madeira, o que traduz uma diminuição de 4,6% face a 2015, ano em que teve 1.947 nados vivos. Das crianças nascidas neste ano, 52,0% eram do sexo masculino, representando uma relação de masculinidade à nascença de 108%. Isto representa que por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 108 do sexo masculino.

Outra nota evidencia que pouco mais de metade (50,1%) dos nascimentos ocorreram fora do casamento, valor que se repartia por 56,9% em que os pais viviam em coabitação e 43,1% em que não viviam em coabitação.

No que respeita à idade das mães, verifica-se que 33,7% dos nados vivos eram filhos de mulheres com idade inferior a 30 anos. As mães com idades compreendidas entre os 30 e os 34 anos foram responsáveis por 32,5% dos nascimentos averbados neste ano, não havendo registo de nados vivos de mães com menos de 15 anos.

Mortes

Quanto aos óbitos, foram averbados 2.612 óbitos em 2016, mais um óbito que em  2015 (2.611 óbitos).

Da totalidade de óbitos registados, 94,1% ocorreram em indivíduos com 50 ou mais anos, sendo 63,1% em indivíduos acima dos 75 anos.

O número de óbitos variou ao longo dos vários meses do ano, atingindo o valor mais elevado no mês de dezembro (270 óbitos) e o valor mais baixo no mês de outubro (171 óbitos).

No ano em referência, ocorreram 5 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 2 que 2015) e 2 óbitos fetais de mães residentes na Região (7 em 2015). Em consequência, a taxa de mortalidade infantil fixou-se em 2,7 óbitos por mil nados vivos (3,6 em 2015).

Mais casamentos

Outros dados revelam que em 2016, realizaram-se por cá 861 casamentos, o que representa um aumento de 8,6% relativamente ao ano transato (793 casamentos).

Do total de casamentos observados neste período, 97,9% foram celebrados entre pessoas de sexo oposto, sendo que os restantes celebraram-se entre pessoas do mesmo sexo (18 no total).

O número de casamentos variou ao longo dos vários meses do ano, atingindo o valor mais alto no mês de setembro (113 casamentos) e o valor mais baixo no mês de janeiro (40 casamentos).

Os dados revelam ainda que 70,7% dos casamentos oficializados em 2016 diziam respeito a “primeiros casamentos”.

Quanto à forma de celebração, 65,7% foram realizados pelo civil e 33,7% pelo rito católico. Segundo o regime de bens, em 73,1% dos casamentos optou-se pelo regime de comunhão de adquiridos.

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