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Samsonite “de malas aviadas” para regressar aos EUA

Empresa conduziu um estudo “pré-Trump”, que revelou os benefícios económicos da fabricação em mercados mais próximos aos centros de consumo, explicou o CEO da marca.
25 Janeiro 2017, 16h28

O novo presidente norte-americano tem incentivado as empresas multinacionais a instalar-se em solo americano, contribuindo para o aumento dos postos de emprego prometidos em campanha.

A empresa de malas de viagem, Samsonite parece ser uma das pioneiras neste projeto de “tornar a América fantástica”.

A empresa, sediada em Hong Kong, nasceu em Denver, no Colorado mas acabou por se relocar por questões do foro económico.

Recentes comentários do CEO da marca, Ramesh Tainwala, à CNBC levam a crer que a companhia pode voltar às raízes.

“Nós guiamo-nos por onde o negócio é feito, isto é, se atualmente, 40% das nossas vendas acontecem nos EUA, não hesitamos em considerar a possibilidade de produzir lá.”

A Samsonite, que adquiriu no ano passado a marca rival Tumi Holdings por cerca de 1,8 mil milhões de dólares, produz a maioria dos seus produtos na Europa e na Índia, terceirizando regularmente a produção para a China e o Vietname.

Trump já revelou que vai apoiar as empresas que retornem aos EUA e adotar uma postura rígida em relação às que mudem a produção para o exterior, discutindo a aplicação de novos impostos para a entrada de bens no país.

No entanto, Tainwala sustenta que a sua tomada de posição não tem que ver com as políticas do novo presidente, acrescentando que já paga um imposto de 18% sobre os seus produtos.

A empresa conduziu um estudo “pré-Trump”, que revelou os benefícios económicos da fabricação em mercados mais próximos aos centros de consumo, explicou o CEO da marca.

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