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Santana Lopes afasta consensos com Governo até 2019

A decisão do candidato vem pôr em risco o processo de descentralização que o primeiro-ministro, António Costa, quer ver aprovado no Parlamento.
18 Dezembro 2017, 10h38

O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia e candidato à liderança do Partido Social Democrata (PSD), Pedro Santana Lopes, afasta a possibilidade de entendimentos com o Governo socialista até ao fim da legislatura. A decisão do candidato vem pôr em risco o processo de descentralização que o primeiro-ministro, António Costa, quer ver aprovado no Parlamento, avança jornal ‘Diário de Notícias’.

“Estamos a pouco mais de ano e meio de legislativas, nunca é boa altura para a celebração desses acordos, depois com a nova legislatura veremos”, explicou Pedro Santana Lopes aos jornalistas na apresentação à imprensa da proposta de programa “Um Portugal em Ideias”, que decorreu este domingo, em Lisboa.

Pedro Santana Lopes diz que o pacote de medidas que estão a ser negociadas entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para a descentralização que está em curso constituem em “experiências disruptivas e de rutura” e que, por enquanto, não tenciona fazer esse tipo de acordos.

Sobre a corrida ao cargo de liderança do PSD e a polémica sobre os debates televisivos com o rival Rui Rio, Pedro Santana Lopes diz que “enquanto outros baixam o nível no que dizem e no que fazem, nós subimos, para as ideias, para o projeto, para o entusiasmo”. Como prioridade caso venha a ganhar as eleições diretas de janeiro, o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia quer descer o IRC.

“Para já quero concentrar-me no IRC, é aquele que eu assumo. Não vou dizer sacrificar tudo ao investimento, mas a criação de condições de confiança para o investimento é ponto essencial deste programa”, afirma.

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