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São Petersburgo em alerta: Cidadãos obrigados a mostrar passaporte para circular na cidade

Nas ruas, as autoridades procedem a revistas aos cidadãos de forma aleatória e passou a ser obrigatório o uso de passaporte para se poder circular por toda a cidade.
4 Abril 2017, 12h38

A segunda maior cidade russa, São Petersburgo, que esta segunda-feira foi palco de um atentado no metro, acordou esta terça-feira em alerta com duas novas ameaças de bomba em diferentes estações. Nas ruas, as autoridades procedem a revistas aos cidadãos de forma aleatória e passou a ser obrigatório o uso de passaporte para se poder circular por toda a cidade, avança a TSF.

Quatro estações de metro de São Petersburgo permanecem encerradas, incluindo a estação de Sennaya Ploschad, a principal afetada pelo ataque desta segunda-feira, para que as autoridades procedam à inspeção dos vagões de passageiros. Testemunhas no local dão conta de que há várias viaturas de emergência no exterior desta estação de metro e estão a ser tomadas todas as medidas de precaução.

Recorde-se que esta segunda-feira a estação de metro de São Petersburgo foi palco de uma explosão numa carruagem do metro entre as estações de Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, que se veio depois a confirmar-se que se tratou de um atentado terrorista. As últimas atualizações dão conta de que 14 pessoas terão morrido e cerca de 50 terão ficado feridas, incluindo crianças.

As autoridades acreditam que será Akbarzhon Jalilov, um cidadão russo nascido no Quirguistão, um dos antigo Estados-satélite da ex-União Soviética, em 1995, o presumível autor do atentado.

Ainda não são conhecidas as razões que levaram Akbarzhon Jalilov a detonar a bomba no metro de São Petersburgo, mas há duas hipóteses que estão a ser estudadas: a possibilidade de ter sido mais um atentado levado a cabo por rebeldes separatistas da região do Norte do Cáucaso, que recorrem a bombistas suicidas e atacar sobretudo nos sistemas de transporte, ou de ter sido uma “vingança” do autoproclamado Estado Islâmico contra a Rússia, pela intervenção militar russa no conflito na Síria, a favor do regime do presidente Bashar al-Assad.

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