Chegámos ao hotel antes da hora combinada e Buba Espinho ainda estava a tomar o café para dar o almoço como terminado.

Simpático, descontraído e sempre com um ar atarefado, ou não estivesse o alentejano a preparar o espetáculo no Capitólio, bem como outros, semanais, que lhe ocupam a agenda.

Sentamo-nos à mesa e iniciamos uma curta conversa que nos permitiu abordar o seu segundo álbum de originais, “Voltar”, que lança esta sexta-feira, mas não sem antes parabenizar o futuro pai, que viu em Maria Amália uma nova inspiração para o seu fado de viver.

Quem é Buba Espinho neste “Voltar”?
Éum Buba Espinho muito mais aberto a dar a conhecer às pessoas quem é realmente o Bernardo. Não só o Buba, mas também o Bernardo. E apesar de eu considerar que é um disco fechado, para chegar a cada pontinho que é importante, este é um álbum que se tem de desvendar. Fala muito sobre mim e sobre a minha forma de ser. Todas estas questões do voltar e partir, que acho que faz muito parte daquilo que é a minha vida, de deixar os lugares que me fazem feliz em busca de ainda maior felicidade. Mas sempre com o intuito de voltar e trazer na minha bagageira toda a experiência, e tudo aquilo que vivi, e tornar o meu sítio mais confortável e bonito ainda.

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