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Scooters elétricas. Roma vai impor novas regras para evitar incidentes

Dezessete pessoas morreram no país nos últimos dois anos após incidentes que envolveram e-scooters, para além de estarem envolvidas em atos de vandalismo a património da cidade.
25 Junho 2022, 16h14

As autoridades de Roma devem impor novas regras para scooters elétricas após vários incidentes na cidade. As medidas  que devem entrar em vigor em janeiro de 2023 podem passar por restringir o uso a adultos com identificação, limitar o número de operadores licenciados, de estacionamento e de velocidade permitida.

A notícia avançada pelo “The Guardian” surge depois de, no início do mês, uma turista norte-americana ter causado 25 mil euros em danos ao atirar uma scooter na Escadaria da Praça de Espanha.

O mercado de aluguer de e-scooters cresceu nos últimos anos, com 14.500 veículos atualmente disponíveis na capital italiana, fornecidos por sete operadores licenciados. A nova regra pode vir a reduzir esse número para três.

A polícia de Roma diz que regista uma média de 15 acidentes por mês, segundo a “AFP”.

As autoridades já estão a agir sobre a situação, nomeadamente sobre pessoas que andam nos passeios — e às vezes há mais do que uma pessoa por scooter.

Dezessete pessoas morreram no país nos últimos dois anos após incidentes que envolveram e-scooters, segundo a associação de proteção ao consumidor Codacons.

Roma é “um oeste selvagem, com scooters a irem para onde não devem, muitas vezes com duas pessoas a bordo, e a violar o limite de velocidade”, segundo o presidente da associação, Carlo Rienzi.

Os projetos de lei incluem ainda restrições ao estacionamento e ao limite de velocidade, que será reduzido de 25 km/h para 20 em estradas e seis em áreas pedonais.

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